A alfafa é utilizada principalmente para a nutrição animal, mas essa planta também possui propriedades surpreendentes. Veja informações que talvez você não conheça!
A alfafa, também conhecida como melga-dos-prados ou luzerna, é uma planta leguminosa originária da Ásia, onde foi identificada há cerca de 10.000 anos.
Trata-se da principal planta forrageira usada para a alimentação de gado, sendo uma verdadeira fonte de proteínas e betacaroteno.
A alfafa se desenvolve principalmente em zonas temperadas: Europa, América do Norte, Japão, África, América do Sul, Austrália e Nova Zelândia. Na Europa, a produção se concentra em três países: França, Espanha e Itália, que totalizam quase 85% da produção.
A desidratação da alfafa permite conservar todas as qualidades da forragem fresca. A produção industrial da alfafa desidratada começou nos anos 1950.
Integrada à alimentação animal, a alfafa é a planta forrageira que fornece a maior quantidade de proteínas por hectare, ou seja, 2.500 kg (em comparação com a soja, por exemplo, que produz 800 kg).
Podendo ser semeada por 2 a 3 anos consecutivos, a alfafa é ceifada e colhida 3 a 4 vezes por ano.
A alfafa favorece uma agricultura sustentável e a biodiversidade: não requer nitrogênio para seu cultivo, pois capta esse elemento no ar e o restitui parcialmente ao solo, disponibilizando-o para as plantações seguintes; além de abrigar micro-organismos e insetos de culturas vizinhas.
A alfafa pode ser incorporada em uma proporção de 10% a 30% na alimentação de ruminantes: bovinos, equinos, ovinos e caprinos.
Foi desenvolvido e homologado para consumo humano um suplemento alimentar à base de alfafa, com grande concentração de proteínas, rico em vitaminas, minerais, oligoelementos e ácidos graxos. Ele permite corrigir a carência de proteínas em crianças e adultos desnutridos.